Crescente imobiliária mostra reflexos positivos no setor náutico piçarrense

04 de março de 2023

A crescente dos números da construção civil, em Balneário Piçarras, tem impactado positivamente um segundo setor da costeira cidade: o náutico. Estima-se que hoje, as oito marinas distribuídas ao longo do

Rio Piçarras – que se conecta ao Oceano Atlântico por meio de um pacato canal – acomodem cerca de 500 embarcações (entre lanchas e jet-skis), girando uma cadeia econômica de serviços e produtos em seu entorno.

A crescente dos números da construção civil, em Balneário Piçarras, tem impactado positivamente um segundo setor da costeira cidade: o náutico. Estima-se que hoje, as oito marinas distribuídas ao longo do

Rio Piçarras – que se conecta ao Oceano Atlântico por meio de um pacato canal – acomodem cerca de 500 embarcações (entre lanchas e jet-skis), girando uma cadeia econômica de serviços e produtos em seu entorno.

Dados da Secretaria de Planejamento Urbano de Balneário Piçarras revelam que entre os anos de 2019 e 2022 mais de um milhão de metros quadrados foram aprovados em projetos arquitetônicos. A crescente imobiliária e a nova ponte Nelso Pedro Bordin, na visão do empresário do ramo náutico, têm fomentado o setor de navegação. A pacata boca da barra do Rio Piçarras, que oferece tranquilo no ingresso e retorno ao Atlântico, é outro ponto positivo para a ascensão náutica.

“Se eu tivesse que escolher um lugar para ter uma lancha, eu escolheria Balneário Piçarras – sem menor dúvida. Por vários motivos. Depois da ponte elevada acabou o problema de locomoção, a barra é muito boa e mansa, a baía é uma baía abrigada e relativamente mansa, uma baía de boa pesca”, analisa o comodoro do Iate Clube Piçarras, Francisco Telles. Joine reforça a opinião de Francisco, que há anos se lança ao oceano para prática da pesca esportiva – além do lazer, situação que se conecta ainda mais proximamente com a área imobiliária.

“Com a construção da nova ponte, contribuiu muito com o crescimento do setor e, principalmente, com a mobilidade marítima. Hoje, o setor não é mais refém das marés. Independentemente da maré, as embarcações alcançam o oceano tranquilamente. Ampliou a exibilização de saída e retorno”, enriqueceu a questão. Apesar de a pesca prevalecer entre o hobby daqueles que mantém uma lancha na cidade, há crescente pelo lazer – em especial no pós-pandemia.

Hoje, das 500 embarcações, estima-se que 400 sejam lanchas e 100 jet-skis. “O crescimento do setor náutico favorece a comercialização dos novos empreendimentos, especialmente os de médio e alto padrão. Não é por acaso que um grande empreendimento será lançado ainda esse ano próximo à foz do rio. Além disso, um setor náutico forte e desenvolvido atrai turistas interessados em atividades relacionadas à navegação, como passeios de barco, pesca esportiva e outras atividades aquáticas”, categoriza o especialista em mercado imobiliário, Ricardo Cubas.

Com clientes de diversas regiões do Brasil, Joine – cujo empreendimentos é mais direcionado ao lazer familiar – tem constatado que “muitas vezes, a pessoa que compra um apartamento na cidade acaba também investindo em uma primeira embarcação, em um jet-ski, isso acontece muito – principalmente nesse era pós-pandemia em que as pessoas viram a necessidade de viver a plenitude da vida”. A ligação entre os setores náutico e imobiliário também é conrmada por Ricardo.

“É possível perceber um perl de turista que busca Balneário Piçarras por conta da pesca esportiva em alto mar. Geralmente, esses turistas são homens, de meia idade, com alto poder aquisitivo. Eles estão dispostos a pagar por uma experiência única em alto mar, que envolve o desao de capturar grandes peixes e a sensação de liberdade proporcionada pelo oceano. Para esse perl de turista, Balneário Piçarras é um bom destino, pois oferece um ambiente tranquilo e relaxante, próximo a áreas de pesca e natureza preservada”, avalia Ricardo Cubas.

Ao longo do rio, é possível encontrar – ainda poucas – embarcações de 50 pés, em que os valores beiram a casa dos R$ 10 milhões. Atracadas em portos molhados, área que tende a ganhar olhos dos empresários, elas reforçam a já consolidada cadeia econômica no envolto de uma marina. “Eu conheço prossionais que vivem somente do atendimento ao setor de náutica”, crava Francisco. Joine Victorino, que tem um empreendimento metros depois do Iate Clube, amplia os beneciados.

“Nós, por exemplo, temos onze funcionários. Mas, geramos emprego para eletricista, para prossionais da bra de vidro, estofaria, mecânico...uma série de prossionais e empresas que acabam prestando serviço para o setor. Isso, sem falar nos produtos. Há também o setor de combustíveis, muito beneciado com a navegação”, quantica. O setor tem potencialidades, como por exemplo, equilibrar a linha da sazonalidade – conjuntura essa que deve ser mais bem explorada pelo poder público e privado.

“Esse é um dos segredos para manter o desenvolvimento sustentável de uma cidade litorânea. O desenvolvimento náutico pode ser uma forma de atrair turistas e investidores para Balneário Piçarras na baixa temporada. E certamente vai contribuir para o desenvolvimento de outras áreas relacionadas ao turismo, como o comércio e a gastronomia, por exemplo”, encerra Ricardo Cubas, prospectando a criação de equipamentos turísticos paralelos e que ofereçam uma rica experiência natural.

 

 

Governo concede ordem de serviço para construção de novo molhe de pedras

03 de março de 2023

A Prefeitura de Balneário Piçarras assinou a ordem de serviço para início das obras de implantação de mais um molhe de pedras na orla central. Com 70 metros de comprimento, a espigão tem valor licitado de R$

1.305.416,64 e será xado na região da Rua Antônio Quintino Pires. As obras devem durar cinco meses.

“A construção desse molhe é uma das etapas da reurbanização da nossa orla. Precisamos primeiro começar por aqui, como forma de preparar o local para receber as melhorias que moradores e turistas nos cobram diariamente”, pontuou o prefeito da cidade, Tiago Baltt (MDB).

O espigão tem por objetivo o controle da erosão costeira e a redução da perda de sedimentos e estabilidade da praia. “Os quebra mares vão atuar no controle da corrente marítima, provocando estabilidade na composição da areia na praia, pra que ela não seja ‘levada’ pelo mar”, reforçou o gestor.

A obra será feita com recursos do Fundo de Manutenção da Praia (Fumpra) e tem prazo para execução de cinco meses, conforme o cronograma-físico nanceiro estabelecido na licitação. A empresa que construíra o molhe é a Empreiteira de Mão de Obra Adrimar LTDA, vencedora do processo licitatório.

Segundo Tiago, a construção do espigão é a primeira etapa das obras de melhorias da orla da Praia de Piçarras, previstas para 2023. Está em fase nal de projeto a revitalização da Avenida José Temístocles de Macedo, a beira-mar. Além disso, a prefeitura tem estudos avançados para o projeto de engordamento da faixa de areia.

“Nós vamos fazer o novo molhe de pedras. Depois disso, nós vamos fazer um estudo mais complexo sobre como as marés se comportam e, a partir disso, eu acredito que da Getúlio Vargas para o Itacolomi nós vamos ter que ter mais molhes, urgente. Nas últimas ressacas, em momentos de maré alta, as ondas tocavam a restinga. Ficou claro que o trecho norte necessita de atenção. Por isso, teremos um estudo mais complexo de toda orla”, categorizou.

A Secretaria de Patrimônio da União (SPU) já publicou portaria autorizando o município de Balneário Piçarras a construir o novo espigão. O município também tem o aval para elaborar dois quebra-mares mais adentro da costa – projeto que deve avançar nos próximos meses, assegura o prefeito. 


 

Casan investiu R$ 2,9 bilhões em tratamento e redes em três anos

03 de março de 2023

Casan investiu R$ 2,9 bilhões em tratamento e redes em três anos

23 de fevereiro de 2023, 14:10

Nos últimos anos, a Casan investiu R$ 2,9 bilhões na ampliação e modernização da infraestrutura de abastecimento de água e esgotamento sanitário, entregando 15 novos sistemas de esgoto e outras 17 obras em andamento. Com os novos sistemas, o índice de cobertura urbana de esgoto nos municípios sob responsabilidade da empresa passou de 25,72% para 31,76%.

Conforme balanço da companhia referente ao período de 2019 a 22, os investimentos em saneamento chegaram a R$ 1,2 bilhão, incluindo obras entregues e em andamento, e os investimentos em abastecimento alcançaram R$ 1,7 bilhão. Nesse segmento os reforços foram em reservatórios e estações de tratamento, principalmente.

Na parte de tratamento de esgoto, as 15 grandes obras beneficiam cidades como Araquari, Balneário Piçarras, Braço do Norte, Canoinhas, e Chapecó. Já na Grande Florianópolis as novas estruturas são construídas no Centro, Norte da Ilha, João Paulo e Monte Verde e a ETE Potecas, em São José, que irá resultar na desativação das lagoas à céu aberto.

“Nestes quatro ano trabalhamos com projetos grandiosos, como o Chapecozinho e a ETE Potecas, que atenderão um grande número de pessoas, mas também com melhorias de menor porte, levando qualidade de vida a pequenas comunidades de Santa Catarina.  Preparamos a empresa para atender o Marco do Saneamento. Assinamos compromisso com os 194 municípios e já começamos os projetos e as obras para chegar em 2033 com os 90% de cobertura de esgoto”, ressalta a engenheira sanitarista Roberta Maas dos Anjos, primeira mulher a ocupar o cargo de presidente da Casan.

Fonte: https://www.correiosc.com.br/casan-investiu-r-29-bilhoes-em-tratamento-e-redes-em-tres-anos/