Projeto de Mobilidade Integrada e Sustentável é detalhado ao Banco Mundial, nos EUA

21 de março de 2023

Prefeitos e representantes da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri) apresentaram em detalhes ao Banco Mundial, em Washington (EUA), o Projeto de Mobilidade Integrada e Sustentável

(PROMOBIS) – que deve aportar financiamento milionário para o desenvolvido de um pioneiro projeto nacional. O grupo agora avança com a produção dos contratos e envio às Câmaras de Vereadores de minuta autorizativa para captação dos valores.

“Nós viemos apresentar os nossos projetos para garantir o apoio de toda a diretoria. Nós conseguimos e isso e foi um sucesso. É um projeto inovador e é a primeira vez que o Banco Mundial está fazendo um aporte nanceiro a um Consórcio. É a primeira vez no Brasil que um Consórcio toma um empréstimo internacional”, detalha o diretor executivo do Consórcio que gerencia o projeto na Amfri, Jaylon Jander.

Ele recordou que “o Banco Mundial já aprovou todos os projetos e agora a gente vai para a fase de contratos, que nós iniciaremos já em nal de março” e que “além da fase de contrato, a gente vai precisar ter o aval das Câmaras de Vereadores de Balneário Camboriú, Itajaí e Navegantes – que são as cidades garantidoras do nanciamento. As Câmaras precisam aprovar que os municípios quem como tomadores corresponsáveis junto ao Consórcio. Nós também vamos enviar às demais Câmara, mas hoje quem seriam os adores são Itajaí, Balneário Camboriú e Navegantes”.

Ao todo, serão investidos US$ 120 milhões com recursos públicos, sendo US$ 90 milhões provenientes do Banco Mundial (BIRD) e US$ 30 milhões da contrapartida do nanciamento, podendo ser amortizados em até 25 anos. A contrapartida será dividida entre os onze municípios. Balneário Camboriú (R$ 55.482 milhões), Itajaí (R$ 29.301 milhões) e Navegantes (R$ 12.551 milhões) pagarão em 7 parcelas anuais, conforme o desembolso do nanciamento. Já, Balneário Piçarras (R$ 2.025 milhões), Bombinhas (R$ 2.425 milhões), Camboriú (R$ 6.379 milhões), Ilhota (R$ 977 mil), Itapema (R$ 5.452 milhões), Luiz Alves (R$ 814 mil), Penha (R$ 2.703 milhões) e Porto Belo (R$ 1.886 milhão) pagarão em parcelas anuais pelos próximos 25 anos.

O prefeito de Penha e ex-presidente da Amfri, Aquiles da Costa (MDB), é um dos líderes da comitiva catarinense em solo norte-americano. Ele celebrou a oportunidade de explanar o projeto em conferência com o Banco Mundial, se mostrando bastante animado com uma breve assinatura para liberação dos valores. “Nosso projeto, concorre com outras centenas de soluções inteligentes que estão aqui para alcançar os recursos do banco, são iniciativas que chegam de todos os cantos do mundo, procurando espaço, disputando as oportunidades aqui em Washington D.C. Mas hoje, o dia foi nosso... Pela primeira vez o protagonismo e a união dos Prefeitos foram tão longe, pela primeira vez o Banco Mundial aprova um projeto através de um consórcio de municípios no Brasil, o que já faz de nós um case”, armou.

Jaylon é ciente de que o caminho é bastante burocrático e que demanda do acerto preciso de muitas questões técnicas e contratuais. “Na próxima semana, retornamos à Brasília para uma nova rodada de conversas com os Ministérios envolvidos. O projeto está bastante adiantado. Nossa expectativa é de estar, até nal do ano que vem, com todos os ônibus licitados”, nalizou.

O PROMOBIS é um projeto pioneiro no Brasil, pela proposta de gestão consorciada, composto por três grandes iniciativas que podem mudar o futuro da região para melhor: um Sistema de Transporte Coletivo Regional – que vai integrar e interligar os 11 municípios da AMFRI com veículos elétricos e reurbanização de vias; o Túnel Imerso entre Itajaí e Navegantes; e a Mobilidade Ativa em Balneário Camboriú, por meio do Programa Caminhos do Mar.

Fonte: https://jornaljc.com.br/geral/2023/projeto-de-mobilidade-integrada-e-sustentavel-e-detalhado-ao-banco-mundial-nos-eua/ 

 

As 10 cidades mais hospitaleiras do Brasil, segundo o Booking

17 de março de 2023

O excelente Booking.com realizou um interessantíssimo levantamento para analisar as cidades mais hospitaleiras do Brasil. Comentaremos, um por um, os destinos mencionados.

Ninguém aguenta ser mal recebido, não é verdade? E muito pior ser mal recebido quando buscamos justamente relaxamento e lazer!

Pensando nisso, buscando valorizar o empenho dos bons anfitriões e ajudando, também, os possíveis hóspedes, o Booking analisou mais de 177 milhões de comentários e ratings de hóspedes em terras brasileiras entre janeiro de 2017 e 2019 e elaborou uma lista com as cidades mais hospitaleiras do Brasil.

O ranking é interessantíssimo por ser calcado, basicamente, na satisfação dos hóspedes. E, em adicional, devido a enorme amostragem disponibilizada por um site do tamanho do Booking, podemos, sim, dizer que as cidades que possuem um alto nível de satisfação dos hóspedes destacam-se, de fato, pela hospitalidade.

Sem mais delongas, vamos à lista. Apresentaremos cada uma das cidades mais hospitaleiras do Brasil e faremos, também, comentários sobre elas (já visitamos quase todas. Quase!… E as que não visitamos, certamente pretendemos visitar).

1 – Monte Verde, Minas Gerais

Monte-Verde

Perfil da cidade

  • Município: Camanducaia
  • Estado: Minas Gerais
  • População: 4.132 (Censo de 2012. IBGE)

Monte Verde é um distrito do município de Camanducaia-MG, localizado ao extremo sudoeste do estado, na conhecida Serra da Mantiqueira.

A cidade está a 1.555 metros de altitude e é considerada de clima subtropical, devido ao relevo montanhoso.

Monte Verde é frequentemente comparada a Campos do Jordão-SP, devido a alta altitude, o grande número de pousadas, a vegetação riquíssima e o clima sensorialmente temperado.

2 – Penha, Santa Catarina

Penha

Perfil da cidade

  • Município: Penha
  • Estado: Santa Catarina
  • População: 32.531 (Censo de 2019. IBGE)

Penha é um município praiano do estado de Santa Catarina intitulado a “Capital Nacional do Marisco” que, entre outras atrações, abriga o famoso Beto Carrero World.

A cidade possui cerca de 31 quilômetros de orla marítima e 19 praias propícias para diversas formas de entretenimento, como surf, pesca, banho de mar, esportes na areia, etc.

3 – Gramado, Rio Grande do Sul

Gramado

Perfil da cidade

  • Município: Gramado
  • Estado: Rio Grande do Sul
  • População: 35.875 (Censo de 2018. IBGE)

Gramado é uma cidade com estância montanhosa localizada no estado do Rio Grande do Sul.

Influenciada pela chegada de colonos alemães no século XIX, a cidade caracteriza-se por um toque bávaro, chalés alpinos, lojas de artesanato e muito chocolate.

4 – Canela, Rio Grande do Sul

Canela

Perfil da cidade

  • Município: Canela
  • Estado: Rio Grande do Sul
  • População: 44.489 (Censo de 2018. IBGE)

Canela é outro município turístico do Rio Grande do Sul. Vizinha de Gramado, a cidade também apresenta forte influência bávara na arquitetura e culinária.

Canela também segue a tradição de Gramado e destaca-se pelas iluminações de natal e pelas coloridas hortênsias em flor durante a primavera.

5 – Ilhabela, São Paulo

Ilhabela

Perfil da cidade

  • Município: Ilhabela
  • Estado: São Paulo
  • População: 34.970 (Censo de 2019. IBGE)

Ilhabela é um dos únicos municípios–arquipélagos marinhos brasileiros e é localizado no litoral norte do estado de São Paulo.

A cidade destaca-se pelas belíssimas praias e cachoeiras, que atraem turistas de todo o Brasil.

 

6 – Campos do Jordão, São Paulo

Campos do Jordão

Perfil da cidade

  • Município: Campos do Jordão
  • Estado: São Paulo
  • População: 52.088 (Censo de 2019. IBGE)

Campos do Jordão é um município brasileiro localizado no interior do estado de São Paulo.

Assim como Monte Verde, a cidade número 1 desta lista, Campos do Jordão está localizado na conhecida Serra da Mantiqueira, porém em solo paulista, e não mineiro.

Sua altitude de 1.628 garante-lhe o posto de mais alto município brasileiro e temperaturas muito abaixo da média brasileira.

Por isso, e pela arquitetura que remete diretamente à europeia, Campos do Jordão é conhecida como “Suíça Brasileira”.

7 – Arraial do Cabo, Rio de Janeiro

Arraial do Cabo

Perfil da cidade

  • Município: Arraial do Cabo
  • Estado: Rio de Janeiro
  • População: 28.866 (Censo de 2011. IBGE)

Arraial do Cabo é um município situado na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro.

A cidade, geograficamente, faz jus ao nome: trata-se de um cabo. Emancipada da vizinha Cabo Frio em 1985, Arraial do Cabo destaca-se por praias e enseadas paradisíacas.

8 – Ubatuba, São Paulo

Ubatuba

Perfil da cidade

  • Município: Ubatuba
  • Estado: São Paulo
  • População: 91.824 (Censo de 2020. IBGE)

Ubatuba é um município brasileiro localizado no litoral paulista.

A cidade é considerada estância balneária pelo Estado de São Paulo em razão de diversas características próprias para a prática do turismo, como opções de lazer, recreação e recursos naturais que a torna um município de destaque.

9 – Bombinhas, Santa Catarina

cidades mais hospitaleiras do Brasil

Perfil da cidade

  • Município: Bombinhas
  • Estado: Santa Catarina
  • População: 4.132 (Censo de 2012. IBGE)

Bombinhas é um município praiano brasileiro do estado de Santa Catarina.

A cidade está localizada um pouco abaixo de Balneário Camboriú e, em área, é o menor município do estado.

Bombinhas destaca-se por possuir, além de belas praias, atrativos turísticos de interação com a natureza, como safáris e mergulhos.

10 – Jericoacoara, Ceará

Jericoacoara

Perfil da cidade

  • Município: Jijoca de Jericoacoara
  • Estado: Ceará
  • População: 19.587 (Censo de 2018. IBGE)

Jijoca de Jericoacoara é o município onde está a famosa Praia de Jericoacoara.

O município está ao extremo norte do estado do Ceará e possui diversas belezas naturais como a Pedra Furada e a própria Praia de Jericoacoara, considerada em 1984 pelo jornal americano Washington Post como uma das 10 praias mais bonitas do mundo.

 
Fonte: https://roseliduarteviagens.com/10-cidades-mais-hospitaleiras-do-brasil/
 
E nesse cenário não podemos deixar de destacar o constante crescimento da cidade de Penha com diversos lançamentos imobiliários, hoje contamos com diversas oportunidades para investimento. 
 
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Crescente imobiliária mostra reflexos positivos no setor náutico piçarrense

16 de março de 2023

A crescente dos números da construção civil, em Balneário Piçarras, tem impactado positivamente um segundo setor da costeira cidade: o náutico. Estima-se que hoje, as oito marinas distribuídas ao longo do

Rio Piçarras – que se conecta ao Oceano Atlântico por meio de um pacato canal – acomodem cerca de 500 embarcações (entre lanchas e jet-skis), girando uma cadeia econômica de serviços e produtos em seu entorno.

“Eu vejo que esse é um setor em ascensão na cidade. Eu uso a cidade de Balneário Camboriú como exemplo. Depois que a Marina Tedesco foi implantada, há 16 anos – mais ou menos – começou a trazer um público diferenciado. As embarcações acabam sendo um atrativo e também um aparelho de turismo, pois ele agrega a união da família, o passeio e a descontração. Ele deixa de vir para a cidade somente por conta da praia, vem por conta da embarcação. Trouxe um glamour adicional” comenta o empresário do ramo, Joine Victorino, da Marina Park.

Dados da Secretaria de Planejamento Urbano de Balneário Piçarras revelam que entre os anos de 2019 e 2022 mais de um milhão de metros quadrados foram aprovados em projetos arquitetônicos. A crescente imobiliária e a nova ponte Nelso Pedro Bordin, na visão do empresário do ramo náutico, têm fomentado o setor de navegação. A pacata boca da barra do Rio Piçarras, que oferece tranquilo no ingresso e retorno ao Atlântico, é outro ponto positivo para a ascensão náutica.

“Se eu tivesse que escolher um lugar para ter uma lancha, eu escolheria Balneário Piçarras – sem menor dúvida. Por vários motivos. Depois da ponte elevada acabou o problema de locomoção, a barra é muito boa e mansa, a baía é uma baía abrigada e relativamente mansa, uma baía de boa pesca”, analisa o comodoro do Iate Clube Piçarras, Francisco Telles. Joine reforça a opinião de Francisco, que há anos se lança ao oceano para prática da pesca esportiva – além do lazer, situação que se conecta ainda mais proximamente com a área imobiliária.

“Com a construção da nova ponte, contribuiu muito com o crescimento do setor e, principalmente, com a mobilidade marítima. Hoje, o setor não é mais refém das marés. Independentemente da maré, as embarcações alcançam o oceano tranquilamente. Ampliou a exibilização de saída e retorno”, enriqueceu a questão. Apesar de a pesca prevalecer entre o hobby daqueles que mantém uma lancha na cidade, há crescente pelo lazer – em especial no pós-pandemia.

Hoje, das 500 embarcações, estima-se que 400 sejam lanchas e 100 jet-skis. “O crescimento do setor náutico favorece a comercialização dos novos empreendimentos, especialmente os de médio e alto padrão. Não é por acaso que um grande empreendimento será lançado ainda esse ano próximo à foz do rio. Além disso, um setor náutico forte e desenvolvido atrai turistas interessados em atividades relacionadas à navegação, como passeios de barco, pesca esportiva e outras atividades aquáticas”, categoriza o especialista em mercado imobiliário, Ricardo Cubas.

Com clientes de diversas regiões do Brasil, Joine – cujo empreendimentos é mais direcionado ao lazer familiar – tem constatado que “muitas vezes, a pessoa que compra um apartamento na cidade acaba também investindo em uma primeira embarcação, em um jet-ski, isso acontece muito – principalmente nesse era pós-pandemia em que as pessoas viram a necessidade de viver a plenitude da vida”. A ligação entre os setores náutico e imobiliário também é conrmada por Ricardo.

“É possível perceber um perl de turista que busca Balneário Piçarras por conta da pesca esportiva em alto mar. Geralmente, esses turistas são homens, de meia idade, com alto poder aquisitivo. Eles estão dispostos a pagar por uma experiência única em alto mar, que envolve o desao de capturar grandes peixes e a sensação de liberdade proporcionada pelo oceano. Para esse perl de turista, Balneário Piçarras é um bom destino, pois oferece um ambiente tranquilo e relaxante, próximo a áreas de pesca e natureza preservada”, avalia Ricardo Cubas.

Ao longo do rio, é possível encontrar – ainda poucas – embarcações de 50 pés, em que os valores beiram a casa dos R$ 10 milhões. Atracadas em portos molhados, área que tende a ganhar olhos dos empresários, elas reforçam a já consolidada cadeia econômica no envolto de uma marina. “Eu conheço prossionais que vivem somente do atendimento ao setor de náutica”, crava Francisco. Joine Victorino, que tem um empreendimento metros depois do Iate Clube, amplia os beneciados.

“Nós, por exemplo, temos onze funcionários. Mas, geramos emprego para eletricista, para prossionais da bra de vidro, estofaria, mecânico...uma série de prossionais e empresas que acabam prestando serviço para o setor. Isso, sem falar nos produtos. Há também o setor de combustíveis, muito beneciado com a navegação”, quantica. O setor tem potencialidades, como por exemplo, equilibrar a linha da sazonalidade – conjuntura essa que deve ser mais bem explorada pelo poder público e privado.

“Esse é um dos segredos para manter o desenvolvimento sustentável de uma cidade litorânea. O desenvolvimento náutico pode ser uma forma de atrair turistas e investidores para Balneário Piçarras na baixa temporada. E certamente vai contribuir para o desenvolvimento de outras áreas relacionadas ao turismo, como o comércio e a gastronomia, por exemplo”, encerra Ricardo Cubas, prospectando a criação de equipamentos turísticos paralelos e que ofereçam uma rica experiência natural.